Problemas ortopédicos mais comuns

 

A artrite acromioclavicular é uma alteração da articulação entre o acromio e a clavicula.
A articulação acromioclavicular faz parte das quatro articulações que constituem o ombro.
Atividades esportivas e atividades profissionais podem causar lesões, dores e, até instabilidade da articulação acromioclavicular.



A artrite é uma inflamação das articulações que gera sintomas como dor, deformidade e dificuldade no movimento, que ainda não tem cura. Em geral, seu tratamento é feito com medicamentos, fisioterapia e exercícios, mas, em alguns casos, pode-se recorrer à cirurgia.

A osteoartrite, como também é chamada, pode ser causada por um traumatismo, excesso de peso, alimentação, desgaste natural da articulação ou devido a uma alteração no sistema imune de indivíduos com pré-disposição genética para isso.

Ela pode ser de diversos tipos, como artrite reumatoide, artrite séptica, artrite psoriática, artrite gotosa (gota) ou artrite reativa, dependendo da sua causa. Por isso, para o diagnóstico da artrite é necessário fazer exames específicos.

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A artrite é um processo inflamatório das articulações do corpo.

Os principais sintomas da artrite no pé e tornozelo são dor e inflamação. A dor pode se intensificar com a movimentação e caminhadas ou corridas e pode levara pessoa pode apresentar dificuldade para caminhar e suportar o peso corporal.



A artrose de ombro afeta cerca de 20% da população, com uma maior frequência na sexta e sétima décadas de vida e pode, ocasionalmente, acometer pacientes mais jovens.

A doença pode cursar com quadro álgico que em geral é acompanhado da diminuição do arco de movimento, principalmente da rotacão lateral. A perda dessa rotação está associada à contratura da cápsula articular anterior e do tendão do subescapular, que causam uma força de anterior para posterior e levam a uma incongruência articular excêntrica progressiva.

Nos casos avançados de artrose, ou na falha do tratamento conservador, está indicada a cirurgia, que consiste nas artroplastias de substituição parcial ou total, que são consideradas o tratamento de escolha para doentes idosos (maiores de 65 anos) e/ou com quadros mais avançados da
doença.



A síndrome de Atrito Da Banda IlioTibial (IT) é uma condição caracterizada por atrito excessivo entre 2 estruturas: a banda iliotibial (que é a fascia do músculo) e o osso do côndilo femoral lateral. Apresenta dor lateral no joelho relacionada à atividade.
O diagnóstico é feito clinicamente verificando a tensão da banda IT (teste de Ober) com sensibilidade sobre o côndilo femoral lateral piorada com um agachamento sobre um pé único
O tratamento é conservador com repouso, AINEs e alongamento da banda iliotibial, quadríceps e músculos glúteos. Raramente, a liberação cirúrgica da banda IT é indicada em casos crônicos e refratários.



A bursite Olecraneana refere-se à inflamação da bursa do olécrano . A bolsa do olécrano é um saco subcutâneo que recobre o processo ósseo do olécrano e contém uma pequena quantidade de líquido que serve como amortecedor.



A bursite subacromial refere-se à inflamação da bursa (bolsa amortecedora) que fica debaixo do osso acromio do ombro.

É bastante comum e uma das principais causas de dor no ombro. A incidência aumenta com a idade. É freqüentemente visto em pessoas com atividades esportivas com os braços.

Os pacientes geralmente se queixam de dor localizada e sensibilidade na parte anterolateral (na frente e na lateral) do ombro logo abaixo do acrômio e da articulação acromioclavicular.

Complicações
A bursite subacromial-subdeltoide crônica pode resultar em lesão do manguito rotador .

A bursite subacromial pode ter as seguintes causas 1-4 .

Atrito excessiva devido a estresse repetitivo, atividade de uso excessivo e/ou impacto.
trauma agudo
lesão do manguito rotador
doença de deposição de cristais
artrite reumatoide
infecção
sinovite vilonodular pigmentada (raro)

Localização
A bolsa subacromial está localizada profundamente ao músculo deltoide e ao arco coracoacromial e superficial aos tendões do manguito rotador e ao intervalo rotador



Essa dor é muito mais comum em mulheres, cerca de 4 vezes mais frequqente do que nos homens, principalmente entre os 30 e 50 anos de vida.
Na verdade no meio ortopédico chamamos essa dor de “DOR LATERAL DO QUADRIL” ou “Síndrome dolorosa do grande trocânter” a SDGT. Enfim por que não chamamos de bursite?

A bursite é apenas UMA das DIVERSAS doenças que podem causar a DOR LATERAL DO QUADRIL... É isso mesmo nem toda dor lateral do quadril é bursite. Existem muitas outras doenças que podem causar dor lateral, dentre elas podemos citar:
A própria bursite trocantérica, tendinose do glúteo, lesão parcial ou até mesmo a ruptura do tendão do glúteo, e temos também a síndrome ou o atrito da banda ileotibial.

Devido a complexidade da articulação do quadril, de sua anatomia e das diversas estruturas que existem em sua proximidade pode ser difícil do ortopedista fechar o diagnóstico de imediato.

A bursite é uma inflamação da BURSA. E o que é a Bursa? A Bursa é uma pequena bolsinha, recheada com um liíquido chamado sinóvia, que fica localizada em um local de atrito entre o osso e tecido mole. Existem várias bursas em todo o corpo, e hoje nós estamos falando da Bursa trocantérica que é a que fica ao lado do fêmur. Ela está entre o fêmur e o tendão do glúteo. A Bursa serve para diminuir o atrito entre o osso e o tendão durante o movimento.

Como eu falei a BURSITE é a inflamação dessa Bursa que pode ser causada por um atrito repetitivo ao longo do tempo, por movimentos repetitivos, crônicos . Ou também pode ser causado por um trauma único, agudo, como em uma queda ou algum acidente.
Gerlamente os pacientes sentem uma dor persistente na parte lateral do quadril, que pode irradiar para parte lateral da coxa e que piora ao apertar o grande trocânter (que é essa parte do fêmur que sentimos do lado do quadril)

A questão é que a Bursite, em grande parte das vezes, se não em sua maioria, vem acompanhada da lesão do tendão do glúteo.

Os médicos geralmente tratam a dor lateral do quadril com analgésicos, infiltrações de corticoide com anestésico, fisioterapia e reabilitação, e mais recentemente com terapia de ondas de choque.



A capsulite adesiva do ombro , também conhecida como ombro congelado , é uma condição caracterizada pelo espessamento e contração da cápsula articular do ombro e da sinóvia circundante.



Cisto Sinovial região posterior do joelho



Assista ao vídeo para entender:

1) Diagnóstico correto
2) Tratamento Conservador
3) Tratamento com Aspiração e Infiltração
4) Cirurgia

Obs.: A grafia correta é Cisto Sinovial e não Sisto Cinovial

Saiba mais sobre cisto sinovial em www.ortopedimao.com.br/cistosinovial



*Conceito*:

Doença degenerativa das articulações sinoviais entre o fêmur e o acetábulo (bacia) que causa perda progressiva da cartilagem articular


Fatores de risco

Modificáveis

trauma articular
fraqueza muscular
estresse físico intenso no trabalho
atividades esportivas de alto impacto

Não modificáveis

Mais frequente em mulheres
idade avançada
genética
deformidades adquiridas ou de desenvolvimento
displasia do quadril
epífisiólise
Doença de Legg-Calvé-Perthes


Evolução

Dor no quadril, na virilha, com limitação de função.
Dificuldade para andar distâncias a pé
dor noturna ou durante o descanso
sensação de rigidez do quadril
instabilidade, sensação de bloqueio, sensação travamento


Tratamento não cirurgico

AINEs e / ou tramadol é o tratamento de primeira linha para todos os pacientes com artrite sintomática

A seleção de AINEs deve basear-se na preferência do médico, na aceitabilidade e no custo do paciente.

Bengala diminui a força de reação articular no quadril afetado quando usado na extremidade superior contralateral

Programa para perda de peso, modificação de atividade e exercício/fisioterapia

exercício destinado a aumentar a flexibilidade e a capacidade aeróbica

injeções nas articulações com corticosteroides
pode ser terapêutico e / ou diagnóstico de osteoartrite sintética do quadril
uso para alívio da dor a curto prazo fortemente apoiado em 2013 AAOS CPG

tratamentos controversos
acupuntura
injeções da articulação viscoelástica
glucosamina e condroitina


Tratamento cirúrgico

Artroscopia
Protese total do quadril



- Tendões extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar no 1º compartimento são afetados

- 30-50 anos - 10 mulheres : 1 homem
- Quase sempre associado a esforço repetitivo ou à artrite reumatóide

Quadro clínico:
- Dor e dolorimento no estilóide radial
- Às vezes um espessamento da bainha fibrosa é palpável

Tratamento:
- Conservador: repouso, órtese, injeção de corticoesteróide
- Cirúrgico: quando há falha no tratamento conservador



Ocorre por lesão do tendão extensor central em sua inserção na base da falange média. A incapacidade de extensão da IFP provoca a flexão dessa articulação. As bandas laterais, por perderem seus elementos de contenção, deslocam-se ventralmente, como se fosse a casa de um botão - o botão seria a articulação IFP.

Classificação de Burton e Melchior para deformidade em botoeira crônica:

Estágio 1: deformidade móvel, correção passiva da deformidade
Estágio 2: contratura fixa: bandeletas laterais contraturadas
Estágio 3: contratura fixa: fibrose articular, contratura de bandeletas laterais e cápsula articular



- 45 anos de idade - Mais comum em Mulher do que em homem.

- Tenossinovite estenosante que leva a dificuldade de esticar o dedo
- Abaulamento pode ser palpado na área da polia A1 ou espessamento do tendão logo distal a ela

- Tratamento:
- Conservador nos casos não complicados: alongamento, órtese, contraste, corticoesteróides


Classificação do dedo em gatilho por Green:
Grau I (pré-gatilho): Dor, história de gatilho não demonstrável no exame clínico, dolorimento sobre a polia A1.
Grau II (ativo): Gatilho demonstrável, paciente consegue estender o dedo ativamente.
Grau III (passivo): Gatilho demonstrável, com necessidade de extensão passiva (IIIA) ou incapacidade de fletir ativamente o dedo (IIIB).
Grau IV (contratura): Gatilho demonstrável, com uma deformidade em flexão IFP.



Classificação do dedo em martelo de Albertoni:
A1 lesão tendinosa pura com queda da FD<30º
A2 lesão tendinosa pura com queda da FD>30º
B1 lesão com arrancamento ósseo e queda da FD<30º
B2 lesão com arrancamento ósseo e queda da FD>30º
C1 lesão com fratura da base da FD com IFD estável
C2 lesão com fratura da base da FD com IFD instável
D1 deslocamento epifisário da FD
D2 fratura-deslocamento epifisário da FD

Dedo em martelo classificação de Doyle:
Tipo I: trauma fechado com lesão tendinosa sem ou com pequena avulsão óssea
Tipo II: Laceração na ou próximo da articulação IFD com perda da continuidade tendinosa
Tipo III: Abrasão profunda com perda de pele, cobertura subcutânea e substância tendinosa
Tipo IV: A- fratura trans placa de crescimento epifisário
B- lesão por hiperflexão com comprometimento articular entre 20% e 50%
C- lesão por hiperextensão com lesão da superfície articular maior que 50% com subluxação volar da falange distal



Geralmente alivia com a flexão do tronco (inclinar tronco pra frente)



A contratura de Dupuytren é um endureciemento progressivo do tecido fibroso (denominadas fáscia) no interior das palmas das mãos, provocando a contração dos dedos e limitação da extensão ( não consegue mais "esticar")
A contratura de Dupuytren está associada a predisposição genetica;
Os sintomas inicias são nódulos na palma da mão e posteriormente a limitação da movimentação dos dedos, especialmente o 4º (anelar) e 5º (mínimo ou "mindinho")
O tratamento varia desde a injeção de corticoide no nódulo,ou a injeção de uma colagenase até vários tipos de cirurgia.

A contratura de Dupuytren é uma doença hereditária comum, que acomete mais os homens, com pico após 45 anos. A doença afeta as duas mãos em 50% das pessoas.

As condições que favorecm a doença são diabetes, alcoolismo e epilepsia. A doença pode estar pode estar associado a outros distúrbios; retração da fáscia dentro do pênis, que gera ereções desalinhadas e dolorosas (fibromatose peniana [ doença de Peyronie]) e, em casos raros, nódulos nas solas dos pés (fibromatose plantar).

Classificação de Luck para Dupuytren (Fases):

-Proliferativa: proliferação celular, sem arranjo celular
-Involutiva: fibroblastos se alinham com a linha de tensão
-Residual: tecido é acelular e semelhante ao tendão



Também conhecido como "Tennis elbow" ou Cotovelo do Tenista:

Ocorre comumente com atividades que envolve pronação e supinação repetitiva do antebraço com o cotovelo quase em extensão (backhand do tennis). Inicia-se como uma microlesão na origem do extensor radial curto do carpo, mas também pode envolver o extensor radial longo e o extensor ulnar do carpo.
Avaliação microscópica desta lesão mostra hiperplasia angiofibroblástia.
Maioria tem >40 anos.

Diagnóstico: é clínico. Palpa-se o local empastado. Teste de Maudsley. Há dor na origem extensora e dor à extensão resistida do punho.

Imagem: radiografias do cotovelo podem mostrar calcificações no local da dor. A RNM traz dados mais precisos sobre o estado da origem da musculatura extensora no cotovelo.

DD: sd. compressão do nervo interósseo posterior, sd. compartimental crônica do antebraço.

Tratamento: o conservador dá bons resultados em até 95% dos casos e deve durar 6 meses.
É feita mudança da atividade (quadra/raquete), fisioterapia (alongamento / ultra-som), AINE, uso de brace e até 3 injeções de corticóide no local de empastamento.
A cirurgia consiste na retirada de tecido fibrótico, podendo-se realizar liberação parcial da origem do extensor. Pode-se ou não associar a ostectomia do epicôndilo, caso este seja muito proeminente, com a perfuração do leito onde será ancorada a aponeurose extensora.









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A Dormência ou Formigamento nos dedos anelar e mínimo (4º e 5º) geralmente é o primeiro sintoma da Neurite Cubital, que é uma Síndrome Compressiva do Nervo Ulnar no Cotovelo (também chamada de Síndrome do Túnel Cubital).

https://www.ortopediamao.com.br/cotovelo



Por que o Escafoide dá tanto problema?

Realmente é um osso mais complicado de se tratar e vou enumerar aqui os 3 principais motivos que levam aos problemas no tratamento do escafóide.

O 1º e principal motivo é pela sua vascularização. A irrigação sanguínea desse osso é naturalmente precária.
E para ocorrer consolidação das fraturas ("pro osso colar"), é muito importante que o sangue chegue para fazer toda a reparação. Esse é o principal motivo que leva a tantas problemas na consolidação (pseudartrose) e complicações futuras (artrose, dor, limitação do movimento).

O 2º motivo para tantos problemas no escafóide é que quando ele quebra não causa tanta dor. E pode quebrar com traumas simples (bolada ou queda).
E a fratura não é tão incapacitante no início. A pessoa consegue movimentar mesmo com o osso quebrado.
É comum o paciente pensar: "Não é nada grave, pois estou conseguindo mexer e está doendo pouco" e não procura atendimento e isso tende a levar as complicações no futuro...

O 3º motivo é que no Raio-X é difícil avaliar o escafóide. Muitas vezes é necessário repetir o Raio-x ou fazer uma Tomografia ou Ressonância.



Ex.: Espondilite anquilosante



Candidato a Avaliação Pré-Anestésica NÃO-PRESENCIAL

Baixo Risco Anestesiológico



Conceito: osteoartrite da articulação carpo metacarpiana do polegar

Incidência: mulheres (55 a 65 anos). A trapézio metacárpica é a terceira em incidência nas osteoartrites da mão. A primeira ocorre IFD e a segunda ocorre IFP.

Prevalência: Alta prevalência da osteoartose trapézio metacarpica em idosos, no entanto a manifestação sintomática não é freqüente

Etiologia:
-Primária: fatores hormonais
-Secundária: fraturas, alterações mecânicas, displasia articular

Clínica: Dor local, piora gradativa que aumenta com uso da mão ou logo após, sintomas noturnos, dor ao abrir roscas de vidros, maçanetas de portas, escrevendo.

Exame físico: dor a compressão axial e circundução, aumento de volume, presença de adução do primeiro MTC (subluxação)

Fisiopatologia: A degeneração tem um padrão previsível
• Frouxidão ligamentar (jovens)
• Movimentos repetitivos
• Sinovite da trapeziometacarpica
• Osteoartrite

Classificação de Eaton e Littler para rizartrose:
Estágio 1: articulação normal, pode ocorrer aumento do espaço articular devido à sinovite
Estágio 2: diminuição do espaço articular com debris e osteófitos menores que 2 mm
Estágio 3: diminuição do espaço articular com debris e osteófitos maiores que 2 mm
Estágio 4: envolvimento da articulação trapézio escafóide e associação com a articulação trapézio metacarpiana



Compressão do nervo mediano no antebraço proximal



Síndrome Compressiva do Nervo Mediano

Classificação Delon McKinnon

Leve = parestesia intermitente (TRATAMENTO CONSERVADOR)
Moderada = perda de força subjetiva
Grave = parestesia constante refratária ou com atrofia muscular (TRATAMENTO CIRÚRGICO)



As lesões do manguito rotador representam um espectro de doenças que vão de uma tendinite aguda a uma lesão maciça comprometendo todos seus componentes. Sua prevalência é alta e varia de 7 a 40%, aumentando de acordo com a idade. A literatura mostra uma possibilidade real de evolução das lesões parciais.

Sua patogênese é ainda obscura, mas acredita-se que ela seja multifatorial, resultando de avascularidade, idade ou carga excêntrica, fatores que levam à falência de suas fibras e conseqüente diminuição funcional. Esta predisporia a ascensão da cabeça umeral, levando a impacto secundário na região subacromial. O impacto interno parece ser mais um componente da afecção.

Com o avanço tecnológico dos métodos de diagnóstico, passaram-se a detectar, com mais precisão, as lesões parciais, da mesma forma que se determina o prognóstico das lesões crônicas por meio de seu padrão e da degeneração gordurosa da massa muscular.

A artroscopia trouxe contribuição significativa pela possibilidade de permitir o melhor entendimento das lesões, de corrigir os defeitos existentes e lesões intra-articulares associadas. A artropatia do manguito continua sendo uma patologia mal entendida e não há ainda um método adequado de tratamento