Também conhecido como "Tennis elbow" ou Cotovelo do Tenista:
Ocorre comumente com atividades que envolve pronação e supinação repetitiva do antebraço com o cotovelo quase em extensão (backhand do tennis). Inicia-se como uma microlesão na origem do extensor radial curto do carpo, mas também pode envolver o extensor radial longo e o extensor ulnar do carpo.
Avaliação microscópica desta lesão mostra hiperplasia angiofibroblástia.
Maioria tem >40 anos.
Diagnóstico: é clínico. Palpa-se o local empastado. Teste de Maudsley. Há dor na origem extensora e dor à extensão resistida do punho.
Imagem: radiografias do cotovelo podem mostrar calcificações no local da dor. A RNM traz dados mais precisos sobre o estado da origem da musculatura extensora no cotovelo.
DD: sd. compressão do nervo interósseo posterior, sd. compartimental crônica do antebraço.
Tratamento: o conservador dá bons resultados em até 95% dos casos e deve durar 6 meses.
É feita mudança da atividade (quadra/raquete), fisioterapia (alongamento / ultra-som), AINE, uso de brace e até 3 injeções de corticóide no local de empastamento.
A cirurgia consiste na retirada de tecido fibrótico, podendo-se realizar liberação parcial da origem do extensor. Pode-se ou não associar a ostectomia do epicôndilo, caso este seja muito proeminente, com a perfuração do leito onde será ancorada a aponeurose extensora.